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 O primeiro trabalho em mosaico foi realizado pelos sumérios há 5000 anos. Estes povos, originários do Oriente, criaram pilastras revestidas com cones de argila colorida e fixadas em massa. Os motivos eram geométricos e mostravam inspiração na arte da tapeçaria.
Aproximadamente 300 anos a.C., os gregos já formavam quadros de pequenos seixos brancos, pretos e vermelhos com cenas de luta e caça, além de motivos mitológicos. Desde então, o homem tem usado pedaços de pedra, cerâmica, vidro, conchas e os mais diferentes materiais para criar mosaicos.
Antigamente a técnica do trabalho em mosaico consistia na colocação de fragmentos de mármore ou de pasta vítrea de diferentes cores sobre o piso de cimento, composto de várias camadas de lama misturada com seixos e com uma leve cobertura de gesso. O artista procurava as linhas do desenho esboçado sobre o gesso e demonstrava sua perícia em desenvolver formas e cores, além de conseguir contraste de sombra e luz. Em geral os mosaicos eram executados no local, embora a figura central, que requeria uma mão-de-obra acurada em materiais mais refinados, fosse preparada sobre o desenho de um painel especial na oficina do artesão e depois inserida dentro do local escolhido.
Com o surgimento da indústria do vidro e de diversos tipos de materiais aglutinantes, as variações dos desenhos e das cores dos mosaicos tornaram-se ilimitadas. No começo do século 19 o arquiteto catalão Antonio Gaudí construiu sua obra utilizando os recursos e as técnicas do mosaico, rompendo com a antiga estrutura plana. São monumentos de grande beleza arquitetônica, como o Parque Güell, a Casa Milá e a Casa Batló, todos edificados na cidade de Barcelona, Espanha. |
